A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) para edificações é um importante recurso para mensurar a eficiência de determinado edifíco. O programa brasileiro de etiquetagem (PBE Edifica), desenvolvido em parceria pela Eletrobrás e INMETRO, regulamentam os critérios para a avaliação do desempenho energético dos edifícios e classificam a eficiência representado por níveis que variam de A (mais eficiente) até o nível E (menos eficiente).
Para identificar o nível de eficiência energética, realiza-se uma extensa análise dos projetos técnicos, das características construtivas, das propriedades termofísicas, dos sistemas de iluminação e dos sistemas de condicionamento de ar, aplicando métodos e requisitos técnicos exigidos pelos regulamentos para etiquetagem. Dessa forma, é possível dimensionar e categorizar a etiqueta do edifício antes mesmo da sua emissão pelo Inmetro.
É muito importante realizar tal análise antes de requer a etiqueta de eficiência energética, pois quando é solicitado ao INMETRO, este já emite a etiqueta com o nível identificado. Contudo, com uma análise profissional prévia, será possível dimensionar qual o nível e inserir soluções projetuais e construtivas que visam a obtenção de uma melhor eficiência. Assim, o empreendedor dispõe da possibilidade de atingir um nível A na edificação, além de agilizar o trâmite burocrático junto ao organismo de inspeção. Deste modo, avaliamos em qual nível de eficiência a edificação se enquadra, bem como estabelecemos diretrizes para elevar a sua classificação energética.
Todo este processo pode ser realizado na fase de projeto/construção ou em edificações existentes. Lembrando que, mesmo com a etiqueta emitida pelo INMETRO durante o projeto/construção, após a conclusão da obra é fundamental uma nova emissão da etiqueta referente à edificação construída.
Acrescenta-se, ainda, que no Brasil a etiquetagem já é obrigatória para os Edifícios da Administração Pública Federa, desde 2014, sendo exigido um nível A de eficiência. Para as demais edificações ainda é de caráter voluntário, no entanto, em diversos outros países, principalmente os da União Europeia, é compulsório para todos os edifícios.
